sábado, 23 de janeiro de 2010

My dear Holmes


Esse final de semana, vi Sherlock Holmes, do Guy Richie.Não me canso desse personagem. Pra mim, chega a ser mais atraente que um super-herói, até porque, desde criança meus ídolos tem como maior atributo a inteligência. Se eu era uma criança chata, que ignorava o super poder de voar? Não. Achava o máximo, mas preferia, antes do Holmes, que descobri mais tarde, o Batman: inteligente,elegante,rico. A última representação não literal, mas imediatamente reconhecida como havendo sido inspirado em Holmes, foi o adorável Dr. House ("deve-se basear a teoria em fatos e não distorcê-los para que se ajustem às teorias" - frase tão boa que foi repetida por Downey Jr.) Até porque, fisicamente,ele é o Sherlock Holmes, ao menos na minha imaginação. Não é o caso do Sherlock do Guy Richie. Esse, aparece como praticante regular de atividades físicas, ("fiz sua aposta usual, Watson") é sujo e meio infantil, mas conservou as principais características do detetive, como por exemplo, a falta de interesse pelas atividades corriqueiras, o fato de falar ao menos uma língua além do inglês, e de tocar um instrumento musical - o mesmo que Holmes- violino, além da paixão pelo raciocínio dedutivo, claro. Senti falta do uso de cocaína... O Watson, devo reconhecer, é o melhor de todos os tempos. Não é um mero seguidor, ou uma espécie de "estagiário"- escravo, portanto, do Holmes. Não o trata com indulgência, nem se sente intimidado. Demonstra um interesse na solução dos mistérios nunca antes visto. Parecem ,finalmente, uma dupla. Irene Adler, interpretada pela fofa Rachel McAdams, me decepcionou: primeiro,porque ela deveria ter sido mantida como legendária e não como uma quase partner do Holmes. Gosto da Irene dos livros. Fria, educada, belíssima, distante,profissional.Irene Adler chorou! aí não dá! equiparou-se a Jesse Huston (Sharon Stone) em "A cidade do Ouro Perdido" - com as mãos espalmadas gritando: Quatermain!!! Outra coisa que já cansei de explicar: fato de ele sempre acertar, é necessário ao carisma do personagem. Os raciocínios dedutivos falhos e até mesmo paranóicos são da o da gentalha não - fictícia: você, seu chefe, seus amigos, e eventualmente, eu. Aliás, não paguei pra ver realidade. A direção de arte foi muito boa, e a atuação do Robert Downey Jr também. Foi um bom Sherlock. Ah,a noiva do Watson, de autêntica só tinha a feiúra da maioria das inglesas. Entonação, veracidade, expressão corporal, zero. Mas vejam. Eu gostei.

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