terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Eu tomei conhecimento do David Bowie na época mais ou menos certa (adolescência). Ele entrou na minha vida por meio da música The man who sold the world, e assumo - na versão do Nirvana- ,pronto. Daí, como faço com os meus prediletos do mundo artístico fui escarafunchar a vida dele, e como acontece na maioria das vezes, passei a gostar ainda mais. Tenho uma atração especial por quem faz letras ruins (meio sem sentido ou ligadas ao misticismo, enfim), mas melodias tão boas, que é como se a letra fosse um quadjuvante legalzinho. Ouça isso e vai entender. Abstraia a letra espacial do ziggy, que é engraçadinha, e só ouça. A Mesma coisa me fez gostar de Velvet underground e Pink Floyd (mil vezes amado). Eu já sabia disso, mas era como se fosse inconsciente. A percepção tornou-se mais clara do que nunca quando estava tarde da noite jogando guitar hero. Acertei as notinhas e fiquei lá, curtindo.
Então, Bowie - o camaleão do rock- (ixe) é inglês (ah, esse país que formou quase toda a cultura que eu possuo! mas isso dá outro post.) teve aquele olho arruinado, dizem, numa disputa por uma namoradinha na juventude. É um artista criativo, convenhamos. E deve ser muito feliz no mundinho dele, cheio de personagens (ziggy and the spiders from mars), androginia, maquiagem, teatro e mudanças, claro. Parece uma menina que calça os sapatos de salto alto da mãe, se pinta e fica lá, evitando a realidade. Não vi as entrevistas dessa época, mas gostaria. Imagina o David Letterman perguntando:"E aí ziggy, vai acabar mesmo essa bagaça?" - E ele de pernas cruzadas: "For sure! acttualy, the world is coming to an end."
A recaída foi forte, e hoje na primeira oportunidade ouvi Ziggy Stardust.

"The spiders from Maaaaaaaaaaaaars, he played it left hand
But made it too faaaaaaaaaar,
Became the special man, then we were Ziggy's baaaaaaaaaand."

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