quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Particularmente

Outro dia me perguntaram por que eu era ligada a algumas coisas do passado: moda, música, e padrões em geral. Na hora não dei importância, mas refleti, e descobri que é porque o agora e o futuro tem uma chatíssima obrigação de contestar, e enfim, é tudo contaminado pelo  momento, não há como se libertar totalmente do tempo em que se vive.No passado posso transitar livremente, entre épocas e  costumes, preferindo uns à outros, hábitos que que, aliás, jamais deveriam ter sido esquecidos em nome dessa idiotice de "questionar a geração anterior". Logo, adoto uns e outros e crio um maravilhoso código de comportamento pessoal. Quer ver?  Os anos 50 eram o que pior pode existir pra uma mulher, mas o hábito de estar sempre com uma aparência agradável, mesmo em casa, não deveria ter sido deixado de lado. Nos anos 60, e mesmo antes disso, era inimaginável que uma pessoa aparecesse na sua casa antes de telefonar, com exceção de parentes, que é claro, abstraem  todo tipo de formalidade. Os abraços são gestos íntimos, devem ser evitados por quem acaba de se conhecer e pelos inimigos, naturalmente. Na seção moda e beleza, vivemos num  mundo em que uma mulher como essa:



Provavelmente se inscreveria no vigilantes do peso. Não concordo. E continua: o blues é melhor do que o rap, gentlemen é melhor que descolado, vestido acinturado é melhor que calça saruel, cortesia é melhor que simpatia, pink floyd é melhor que radiohead. O bom é que fumar finalmente se tornou um hábito mal visto...mas esse texto é sobre frivolidades.



Um comentário:

opinaram